Coisas que observei e que acho bonitas
Músicas que tocam num lugar tão nosso e quase desconhecido que chega a dar um tremor só de ouvi-las.
Flores de todas as espécies e cores das mais variadas, mas principalmente aquelas que têm o pistilo dentro e que me faz pensar na grandiosidade de Deus ao observá-las mais de perto.
Cores que colorem tudo até as sensações da gente.
Poesias de Neruda que me invadem de um jeito estranho, que me preenche com a sonoridade da junção de suas palavras, que me esmorecem.
Encantamento das coisas, das coisinhas pequenas, das coisas passadas, dos detalhes, do incomum, do diferente, do embriagador de sentidos.
As histórias do Márcio Vassalo.
Paisagens do mundo, dos lugares que já fui, daqueles que eu nunca vi, daqueles que vi em sonhos, daqueles que inventei que criei pra mim.
Doces de coco, de ovo, de leite condensado, de frutas, em calda, doces cor de rosa, amarelos, coloridos e enfeitados.
Amigos do meu peito.
Balões cheios de ar presos em fitas mimosas, balões vermelhos que podem de repente escapar da mão de alguém e seguir caminho céu a fora e ir-se embora, embora pro infinito azul onde nada se vê e de onde vê-se tudo.
Park de diversões em dia ensolarado, gente caminhando de todos os lados, com doces, maçãs do amor, brinquedos pescados, pirulitos coloridos e burburinho de crianças correndo, comendo, chorando, rindo e brincando.
Noite iluminada num park de diversões...
Lona de circo iluminada antes e dentro do espetáculo, arquibancadas lotadas, “biro – biro” sendo vendido, pipocas de circo que tem sempre sabor de palhaçada diferente da do cinema que tem sabor de aventuras, romances, comédias, e que também é completamente diferente em sabor da pipoca da panela lá de casa.
Um carinho que pode ser no rosto ou na mão.
Um afago que pode ser no cabelo, no nariz, na orelha, que pode ser onde a gente achar mais conveniente.
Um bebezinho de colo, doce, frágil, indefeso e com a capacidade de mudar tudo que está ao redor dele. Um poder sem saber. Uma esperança de tudo de bom, de amor sem limites. Uma página quase em branco.
Brinquedos guardados embaixo da cama, nos cantos, atrás das portas, no meio da sala, embaixo do sofá, debaixo das árvores, perdidos lá fora, esquecidos no sereno, guardados nas caixas, no baú, guardados com carinho e cuidado, brinquedos estragados, quebrados, velhos, com cheiro de novidade. De todos os que mais gosto são aqueles que me transportam pra fora e pra dentro de mim com tanta facilidade que sem ele eu não saberia.
terça-feira, 30 de junho de 2009
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